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domingo, 27 de outubro de 2013

Dedoche

Dedoche... uma forma divertida de contar uma história! O meu é do Pooh, mas pode fazer com qualquer história. Vejam só:





Plaquinha de Identificação

A Plaquinha de Identificação é uma forma de identificar as crianças. E, assim, elas aprendem como escrever o nome dela também.
OBS.: Ela é mais usada para pré-escolar e 1º ano do ensino fundamental.
Este tem o meu nome:

Trabalho na lixa

O trabalho na lixa é uma forma de aprendizado em desenho, por que as crianças amam arte (desenhar, pintar, etc...). Pode-se fazer com diversos desenhos diferentes, como Romero Brito, por exemplo.

Formas e cores

Uma ótima opção para ensinar as crianças as cores e formas, é o Bingo das Formas. Assim, as crianças, se divertem aprendendo!

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Seminário de educação


Prof.ª Vera, Juliana,Tânia, Vera Lúcia(eu), Thatyana,Rose, Fabiana e Carla.
Esta foto foi do seminário de Educação realizado no Colégio Batista Americano, nossa apresentação foi sobre Tendência Pedagógica Progressista Libertária .


Este foi o trabalho sobre Tendencia Progressista Libertária que apresentamos

TENDÊNCIA PROGRESSISTA LIBERTÁRIA
Vera Lúcia
Rosemeire Salazar da Silva
Juliana Ferreira
Fabiana
Thatyana Reis
Carla Pires

Seminário de Educação apresentado ao Colégio do Instituto Batista Americano, como nota do 2° trimestre nas disciplinas  Didática  do Ensino Fundamental e Práticas Pedagógica do Curso Pós Médio Normal.

RESUMO
O presente texto tem como objetivo analisar a Tendência Progressista Libertaria e sua aplicabilidade em nossa sociedade. Apresentar os principais defensores desta proposta  e abordar argumentos sobre a tendência libertária e a educação em nosso país. Diferenciar as Tendências Progressistas e a ideologia de cada uma. Brevemente, será exposta a Pedagogia Libertária norteada pela anarquia, pela crítica institucional, porém com propostas de práticaseducativas construídas a partir da autogestão e da solidariedade. Nesse sentido, as contribuições de Miguel Arroyo, José Pacheco serão delineadas frente aos desafios concretos e possíveis da proposta libertária. Analisar o cenário político-social brasileiro no período que surgiu esta tendência pedagógica em nosso país. Mostraremos de onde vem as dificuldades em se fazer mudanças na educação nacional. Mostraremos como este trabalho está sendo feito no Projeto Ancora na cidade de Cotia em São Paulo e a posição da  mídia em relação a este trabalho. A proposta libertária trás grandes benefícios e  mudanças  para a sociedade pois rompe de forma radical com toda coerção estabelecida por séculos nas instituições de ensino em nossa sociedade.

Palavras-chave: Pedagogia Libertária, Anarquia, Autogestão.

1.        INTRODUÇÃO
          A educação em nosso país vive um momento de crise, e esta crise segundo Beatriz Fisher, dura no mínimo 100 anos. Em seu lado positivo a crise nos faz avançar, crescer, mas quando se fala de educação isso não acontece, a crise na educação serve somente para que sejam apontados alguns culpados e não causam nenhuma mudança. “Em algumas cidades chega-se ao absurdo de vereadores decretarem o que o professor deve ensinar sem que isso seja discutido por quem está qualificado pra isso”  FISHER. Aí entra a vontade (não respeitada) dos maiores interessados segundo os libertários, os alunos. Muito interessante e merecedor de uma apreciação é esta frase que FISHER apresentou na TED “mas os moços de hoje são excessivamente sabidos e não toleram restrições...”, “quando eu era menino ensinavam-nos a ser discretos, a respeitar os mais velhos...”, “não vejo esperança para o futuro de nosso povo se depender da mocidade de hoje...”, estas frases estão nos escritos de Hesídio séc. VIII a.C. A queixa dos mais velhos sobre os mais moços é bem velha, e a de professores sobre alunos também. Mas a pesar da crise e das queixas antigas nenhuma mudança é aceita. Existe uma dificuldade em aceitarmos o novo, acreditamos que mudanças devem acontecer dentro de um processo gradual, lento e mínimo.  Aceitamos e valorizamos tudo que é importado em detrimento do nacional (modelo educacional).
            A pedagogia libertária considera desde o início a ineficácia e a nocividade de todos os métodos à base de obrigações e ameaças. Nesse sentido, o professor deve se por a serviço do aluno sem impor suas concepções e ideias, sem fazer do aluno um "objeto", ele deve se misturar ao grupo para uma reflexão em comum.
           Toda essa liberdade de decisão tem um sentido bem claro. Se um aluno resolve não participar, o faz porque não se sente integrado, mas o grupo tem responsabilidade sobre esse fato e tem que colocar a questão em discussão.
          O critério de relevância do saber é seu possível uso prático. Por isso mesmo não faz sentido qualquer tentativa de avaliação da aprendizagem, ao menos não em termos de conteúdo.
          A pedagogia libertária abrange quase todas as tendência anti-autoritárias em educação, dentre elas a anarquista, a psicanalista, a dos sociólogos e também a dos professores progressistas.
                      
            Neste trabalho pretendemos mostrar o surgimento da Pedagogia Progressista Libertária.  Relatando o contexto social para o surgimento da  ideia libertária, os pensadores que se agregaram a este pensamento tornando-o uma tendência, até os dias atuais onde podemos ver sua aplicação.  Logo, é imprescindível uma permanente visita aos conceitos, à história, à filosofia, às ideias educacionais, a psicologia, as ações humanas como a transgressão, ao trabalho de campo, a reportagens ligadas ao assunto, percebendo que o conhecimento não está acabado. E de onde surge este pensamento? O pensamento libertário vem da filosofia política anarquista que engloba teorias, métodos e ações que objetivam a eliminação total de todas as formas de governo compulsório. De um modo geral anarquistas  são contra qualquer tipo de ordem hierárquica que não sejam livremente aceita e, assim, preconizam os tipos de organização libertárias. Anarquia significa ausência de coerção e não ausência de ordem. A noção equivocada de que anarquismo é sinônimo de caos se  popularizou entre o final do sec. XIX e inicio do sec. XX através dos meios de comunicação e de propaganda patronais, mantidos por instituições políticas e religiosas. Neste período em razão do grau elevado de organização dos segmentos operários, de fundo libertário, surgiram inúmeras campanhas antianarquistas. Outro equivoco banal é  considerar “anarquia” como sendo ausência de laços de solidariedade(indiferença) entre os homens. À ausência de ordem- ideia externa aos princípios anarquistas-, dá-se o nome de “anomia”. Passando da conceituação do anarquismo à consolidação dos seus ideais, existe uma série de debates em torno da forma mais adequada para se alcançar e se manter uma sociedade anárquica. Eles perpassam pela necessidade ou não da existência de uma moral anarquista,de uma plataforma organizacional, questões referentes ao determinismo da natureza humana, modelos educacionais e implicações técnicas, científicas, sociais e políticas da sociedade pós-revolução.
          Assim queremos mostrar como a educação no Brasil pode se transformar, se a tendência Progressista Libertária for adotada pelas instituições de educação.
          Trabalharemos as dificuldades do professor em relação as mudanças, a forma transgressora do ser humano atuar em sociedade,  o velho e o novo na educação(os queixumes), o pensamento coletivo e consentido.

2.     JUSTIFICATIVA
          Acreditamos que a Tendência Progressista Libertária é uma forma de tornar a educação mais agradável e acabar com as diferenças sociais. O modelo que se aplica hoje é o mesmo que se aplicava há 100 anos. Precisamos desta mudança,  o exemplo do educador José Pacheco, que se reconheceu como um fracassado e resolveu aprender a aprender, e como resultado desta busca, realiza um trabalho na escola da Ponte em Portugal reconhecido internacionalmente por seu êxito (modelo libertário) e do Projeto Âncora no Brasil, só reforça nossa opinião a respeito da necessidade de uma transformação na forma de  ensinar dos nossos educadores.
            A manutenção do status quo da elite brasileira é sustentada por este sistema educacional vigente desde a colonização até os dias atuais.  Há a  necessidade de instituir novas e autônomas formas de organização das escolas, e abandonar um ensino meramente transmissivo em favor de uma educação crítica.
             A forma como o sistema escolar está organizado não é adequada para o mundo atual. Queremos um ambiente onde o aluno não pare de estudar. Onde crianças e jovens aprendam e não haja evasão escolar. Qual é a proposta pedagógica que atenderia a sociedade brasileira hoje?
            Esta tendência encontra uma resistência enorme por parte da sociedade e pelos educadores, por causa de sua ideologia anarquista. Por este motivo queremos mostrar seus benefícios  e sua real proposta, despidos de preconceito em relação ao assunto. Pretendemos mostrar quem são os interessados em manter o sistema atual.

3.     CONTEXTO HISTÓRICO
             Os movimentos anarquistas, os movimentos operários, no século XX, surgiram como contestação social e na luta por reivindicações de igualdade. Tal contestação permeou a educação tanto na Europa como no Brasil. Atualmente, as discussões sobre o anarquismo nem sempre levam em consideração o seu contexto de contestação e lutas sociais. Anarquia possui o significado de ausência de coerção e não a ausência de ordem. Como reação ao movimento anárquico, no final do século XIX e no início do século XX, espalhou a compreensão de que o anarquismo seria a instauração do caos ou então a instauração da indiferença das relações humanas. Assim, cabe conceber o anarquismo enquanto um pensamento que contestou a hegemonia do capitalismo, o autoritarismo do socialismo e as estruturas de coerção. Como as pessoas educadoras anarquistas não acreditavam que nem o Estado ou a Igreja pudessem promover seus ideias libertários, e levando em consideração que, no caso do Brasil, muitas escolas surgiram devido às igrejas, houve dificuldades de manutenção das escolas libertárias. Apesar de o movimento anárquico ser conhecido pela sua radicalidade, a tendência pedagógica libertária não é vazia, sem propostas. Há uma preocupação com as possibilidades de transformação, possibilidade de uma educação que não seja escrava da sociedade capitalista. No Brasil, o movimento anarquista e operário foi impulsionado pelas ideias “de fora”. Como os imigrantes europeus se encontravam no Brasil trabalhando em indústrias, há uma relação direta entre os princípios libertários estrangeiros. A divulgação das ideias, através de panfletos, da imprensa era um instrumento de denúncia e de conscientização. Claro que a oposição e a perseguição do clero e do Estado acompanhavam e repreendiam as manifestações e publicações libertárias.        

4.     A EDUCAÇÃO LIBERTÁRIA

             O que esta tendência propõe  é a autogestão que supõe a gestão da educação pelos envolvidos no processo educacional; isso significa a devolução do processo de aprendizagem às comunidades onde o indivíduo se desenvolve (bairro, local de trabalho). Autonomia do indivíduo, o indivíduo não é um meio; é fim em si mesmo. No universo das coisas (mercadorias) tudo tem um preço, porém só o homem tem dignidade, negação total de prêmios ou punições. Solidariedade, da mesma maneira que o capitalismo cria a competição entre os trabalhadores, para superá-las eles desenvolvem formas de solidariedade.
               A pedagogia libertária espera que a escola exerça uma transformação na personalidade dos alunos, num sentido libertário e autogestionário (a escola institui, com base na participação dos grupos, mecanismos institucionais de mudança, através de assembleias, conselhos, eleições, reuniões e associações).
              As matérias são colocadas à disposição do aluno, mas não são exigidas. São um instrumento a mais, porque o que realmente é importante para a pedagogia libertária é o conhecimento que resulta das experiências vividas pelo grupo. O método de ensino, portanto, dá-se na vivência grupal, é na forma de autogestão que os alunos buscarão encontrar as bases mais satisfatórias de sua própria aprendizagem, sem qualquer forma de poder. Trata-se de colocar nas mãos do aluno tudo que for possível. Os alunos têm liberdade de trabalhar ou não, ficando o interesse pedagógico na dependência de suas necessidades ou das do grupo.
            A educação tem grande importância para os anarquistas, pois é por meio dela que acontecem as transformações na social.: não apenas à educação dita formal, aquela oferecida nas escolas, mas também àquela dita informal, realizada pelo conjunto social e daí sua ação cultural através do teatro, da imprensa, seus esforços de alfabetização e educação dos  trabalhadores, seja através dos sindicatos ou das associações operárias. É com relação à escola, que vimos os maiores desenvolvimentos teóricos e práticos no sentido da constituição de uma educação libertária. 
            Os anarquistas fazem uma crítica à  educação tradicional,  oferecida  pelo capitalismo, tanto em seu aparelho estatal de educação quanto nas instituições privadas. A principal acusação libertária diz respeito ao caráter ideológico da educação, procurando mostrar que as escolas dedicam-se a reproduzir a estrutura da sociedade de exploração e dominação, ensinando os alunos a ocuparem seus lugares sociais pré-determinados. A educação assumia, assim, uma importância política bastante grande, embora ela se encontre devidamente mascarada sob uma aparente “neutralidade".
 
            Assim os anarquistas assumem o caráter político da educação, querendo colocá-la não mais ao serviço da manutenção de uma ordem social, mas sim de sua transformação, denunciando as injustiças e desmascarando os sistemas de dominação, despertando nos indivíduos a consciência da necessidade de uma revolução social. 
              
Metodologicamente, a proposta anarquista de educação vai procurar trabalhar com o princípio de liberdade, o que abre duas vertentes de compreensão e de ação diferenciadas: uma toma a liberdade como meio, a outra como fim. 
              A escola não pode ser um espaço de liberdade em meio à coerção social; sua ação seria inócua, pois os efeitos da relação do indivíduo com as demais instâncias sociais seria muito mais forte. Partindo do princípio de autoridade, a escola não se afasta da sociedade, mas insere-se nela. O fato é, porém, que uma educação anarquista coerente com seu intento de crítica e transformação social deve partir da autoridade não para tomá-la como absoluta e intransponível, mas para superá-la. O processo pedagógico de uma construção coletiva da liberdade é um processo de des-construção paulatina da autoridade. (Silvio Gallo)

4.1. O PARADIGMA ANARQUISTA E A EDUCAÇÃO CONTEMPORÂNEA
           
              O progressista nas discussões pedagógicas contemporâneas defende a escola pública. A atual Constituição brasileira afirma que a educação é um "direito do cidadão e um dever do Estado", definindo desde o início a responsabilidade do Estado para com a educação. Ela é, porém, um empreendimento bastante dispendioso, e por certo esse interesse do Estado não é gratuito ou meramente filantrópico. A história nos mostra que os assim chamados sistemas públicos de ensino são bastante recentes e consolidam-se junto com as revoluções burguesas que parecem querer contribuir para transformar o "súdito" em "cidadão", operando a transição política para as sociedades contemporâneas. Outro fator importante é a criação, através de uma educação "única", do sentimento de nacionalidade e identidade nacional, fundamental para a constituição do Estado-nação. Segundo GALO:
Os anarquistas,  coerentes  com  sua  crítica  ao  Estado,   jamais  aceitaram  essa  educação oferecida  e  gerida  por  ele;  por  um  lado,  porque o Estado certamente  utilizar-se-á deste veículo de  formação/informação que é a educação para disseminar as visões sócio-políticas que lhe são interessantes.

              A pedagogia anarquista diverge de outras tendências progressistas, que procuram ver no sistema público de ensino "brechas" que permitam uma ação transformadora, subversiva mesmo, que vá aos poucos minando por dentro esse sistema estatal e seus interesses. Só que existem limites muito estreitos para uma suposta "gestão democrática" da escola pública. Ou, para usar palavras mais fortes e precisas, o Estado "permite" uma certa democratização e mesmo uma ação progressista até o ponto em que essas ações não coloquem em xeque a manutenção de suas instituições e de seu poder; se este risco chega a ser pressentido, o Estado não deixa de utilizar de todas as suas armas para neutralizar as ações "subversivas".
            É por isso que, na perspectiva anarquista, a única educação revolucionária possível é aquela que dá-se fora do contexto definido pelo Estado, sendo esse afastamento mesmo já uma atitude revolucionária. A proposta é que a própria sociedade organize seu sistema de ensino, à margem do Estado e sem a sua ingerência, definindo ela mesma como aplicar seus recursos e fazendo a gestão direta deles, construindo um sistema de ensino que seja o reflexo de seus interesses e desejos. É o que os anarquistas chamam de autogestão.


5.     TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS PROGRESSISTAS 
            Segundo SAVIANI as tendências pedagógicas progressistas analisam de forma critica as realidades sociais, cuja educação possibilita a compreensão da realidade histórico-social, explicando o papel do sujeito como um ser que constrói sua realidade. Ela assume um caráter pedagógico e político ao mesmo tempo. É divida em três tendências:
5.1.            Libertadora: o papel da educação é conscientizar para transformar a realidade e os conteúdos são extraídos da pratica social e cotidiana dos alunos. Os conteúdos pré-selecionados são vistos como uma invasão cultural. A metodologia é caracterizada pela problematizarão da experiência social em grupos de discussão. A relação do professor com o aluno é tida como horizontal em que ambos passam a fazer parte do ato de educar.
5.2.            Libertaria: a escola propicia praticas democráticas, pois acredita que a consciência política resulta em conquistas sócias. Os conteúdos dão ênfase nas lutas sociais, cuja metodologia é está relacionada com a vivência grupal. O professor torna-se um orientador do grupo sem impor suas idéias e convicções.
5.3.            Crítico-social dos conteúdos: a escola tem a tarefa de garantir a apropriação critica do conhecimento cientifico e universal, tornando-se uma arma de luta importante. A classe trabalhadora deve apropriar-se do saber. Adota o método dialético, esse que é visto como o responsável pelo confronto entre as experiências pessoais e o conteúdo transmitido na escola. O educando participa com suas experiências e o professor com sua visão da realidade.

6.      MIGUEL ARROYO E A EDUCAÇÃO NO EJA
            No final dos anos setenta e durante toda a década de oitenta as manifestações políticas,  inicialmente relacionadas ao combate à ditadura, à anistia e ao retorno ao Estado de Direito faz surgir no país o valor ao direito a cidadania. Trazendo com isso uma visam nova com relação a educação no Brasil. Este novo cenário faz surgir novos atores capazes de gerar uma grande transformação político-social em nosso país. É nesse contexto que a produção teórica e conceitual de Miguel González Arroyo passa a circular entre os que se inseriam no conjunto das lutas sociais.
           Segundo (Nogueira, 2011) em um cenário de profundas transformações, pontuado por intensa mobilização social, os atores sociais tinham em suas mãos os vislumbres de uma nova sociedade mais democrática e mais pluralista. Aprofundar as relações entre educação, trabalho e movimentos sociais confluía na (re)significação das virtualidades educativas dos sistemas de educação como via de acesso a uma sociedade mais igualitária e menos injusta. Buscava-se um referencial analítico capaz de repor na cena pública os sujeitos coletivos e, ultrapassar uma visão da escola como mero aparelho ideológico do Estado.
          Arroyo tem uma preocupação constante com a inserção, no sistema escolar, daqueles que expõem as brutais desigualdades que os vitimam. Miguel Arroyo critica a forma como os “coletivos feitos desiguais” são situados como o problema das instituições: incivilizados, incultos, incapazes, violentos. A radicalidade de sua análise, está em demonstrar em que medida o funcionamento do Estado e o sentido das políticas sociais, entre elas a educação, colabora para a produção e a manutenção das desigualdades que dizem querer superar. Lembra-nos que, na solução proposta por políticas compensatórias e distributivas que pretendem suplementar carências, “o único sujeito da ação será o Estado, suas políticas, suas instituições e seus gestores” (Arroyo, 2010, p. 5). Nogueira diz “Com essa afirmativa, o autor não quer argumentar em torno de uma nova proposição de política, mas sinalizar que a visão da diferença como problema tem funcionado como mecanismo de sua produção como desigualdade.” Assim Miguel Arroyo produz uma crítica às políticas de inclusão que não avançam em relação à forma como definem os coletivos desiguais, portanto não interferem na contínua transposição da diferença em desigualdade. O binômio exclusão-inclusão é insuficiente para superar uma lógica de relações de poder estabilizada no funcionamento do Estado.
      
               Miguel diz  que hoje quem se afirma na sociedade é o coletivo, são os movimentos que ganham poder e atingem os objetivos. E isso se demonstra nas passeatas, marchar e todo tipo de manifesto. Mas nossa sociedade ainda é individualista, e ele fala sobre isso em seu  texto “Pedagogias em movimento”, onde ele faz a pergunta sobre o que temos que aprender com os movimentos sociais? Onde ele mostra a importância dos direitos coletivos. Falamos tanto do jovem mais não conseguimos dar uma aula para uma turma pensando no coletivo, a questão do gênero também é tratada. Não temos uma pedagogia da diversidade.
            Em uma palestra em 2010 Arroyo fala sobre a EJA, e diz que é necessário falar sobre a história do trabalho e diz que a história do trabalho está ausente da história da educação básica. A história do trabalho docente está ausente dos cursos de pedagogia e de licenciatura. A história do movimento docente está ausente, e ele defende que seja colocado no currículo mesmo sem  que o MEC determine, para ele isso é dever do professor. E ele afirma que a padrão de trabalho nas sociedades colonizadas é diferentes, aqui o trabalho nasceu racista. A diferença do trabalho para índios, negros e colonizadores, e a diferença que permanece até hoje. Tudo que move a sociedade determina a os rumos da educação. O trabalho sempre foi para poucos, Incerto para muitos e manter as pessoas nesta situação de incerto é uma forma perversa de manter a sociedade em situação, lugares e condições sociais incertos. Quem passa pelo ProEJA não vai ganhar um trabalho certo, diferente de quem  passa por um curso de engenharia. Esta pedagogia capitalista colonial brutal é para manter os outros na incerteza. Temos que ensinar estes jovens do ProEJA de onde eles vieram e onde iram cair depois e que padrão de trabalho os persegui e que vai continuar perseguindo. Ou seja ver este padrão de trabalho colado ao padrão de dominação subordinação na especificidade de nossa história colonial e pós-colonial capitalista. Este seria um ponto para a proposta curricular para ele saber se. E se o currículo é só para ele dominar algumas coisas da tecnologia e sair pensando conhecer estamos enganando jovens e adultos que vem de um percurso tão sofridos  e que lutam por vida, comida, moradia e nós prometendo que após a passagem pelo ProEJA tudo será diferente.

7.      ESCOLA DA PONTE, UM MODELO A SER SEGUIDO
             O modelo revolucionário da Escola da Ponte, referência mundial em educação, foi a inspiração para o Projeto Âncora – ONG em Cotia, São Paulo, com 17 anos de atuação na área social – lançar sua escola de educação básica. Assim como a portuguesa, a Escola Projeto Âncora não tem séries; alunos de 6 a 10 anos estudam juntos, desenvolvem projetos de pesquisa de acordo com suas afinidades e são orientados por professores e pedagogos.  A  repercussão do trabalho de José Pacheco na mídia brasileira é grande. Seu trabalho já foi mostrado em programas como Esquenta e Fantástico da rede Globo. Seus vídeos aparecem com frequência  quando se pesquisa  as Tendências Progressistas. Grandes intelectuais como Rubem Alves e Roberto Freire se curvaram diante o trabalho deste educador.
             José Pacheco não é o primeiro - e nem será o último - a desejar uma escola que fuja do modelo tradicional. Ao contrário de muitos, no entanto, o educador português pode se orgulhar por ter transformado seu sonho em realidade. Há 28 anos ele coordena a Escola da Ponte. Apesar de fazer parte da rede pública portuguesa, a escola de ensino básico, localizada a 30 quilômetros da cidade do Porto, em nada se parece com as demais.
             A Ponte não segue um sistema baseado em seriação ou ciclos e seus professores não são responsáveis por uma disciplina ou por uma turma específicas. As crianças e os adolescentes que lá estudam - muitos deles violentos, transferidos de outras instituições - definem quais são suas áreas de interesse e desenvolvem projetos de pesquisa, tanto em grupo como individuais. 
           A cada ano, as crianças e os jovens criam as regras de convivência que serão seguidas inclusive por educadores e familiares. É fácil prever que problemas de adaptação acontecem. Há professores que vão embora e alunos que estranham tanta liberdade. Nada, no entanto, que faça a equipe desanimar. 
          José Pacheco agora aposta no Projeto Âncora como a semente de uma educação inovadora no Brasil, cuja proposta pedagógica substitua aulas expositivas e turmas separadas em séries por espaços de aprendizagem.

BIBLIOGRAFIA
Beatriz Fischer : o velho e o novo na educação TEDxUnisinos
Experiências Inovadoras na Educação: José Pacheco at TEDxUnisinos

EMEF Presidente Campos Salles no Esquenta! Exibido no dia 05 de maio de 20013

Tendência Pedagógica Progressista Libertária –Uma breve apresentação - Kathlen Luana de Oliveira*   

 p://www.flogao.com.br/chivunk/blog/940345









SAVIANI. Dermeval. Escola e democracia. 31 ed. Campinas: Autores Associados, 1997.




Comênius

Este trabalho foi apresentado em um seminário sob orientação da Prof.ª Glênia Macedo, falamos sobre os pensadores da educação e ao meu grupo coube Comênius.  
Comênius, o pai da didática moderna
O filósofo tcheco combateu o sistema medieval, defendeu o ensino de "tudo para todos" e foi o primeiro teórico a respeitar a inteligência e os sentimentos da criança.
Quando se fala de uma escola em que as crianças são respeitadas como seres humanos dotados de inteligência, aptidões, sentimentos e limites, logo pensamos em concepções modernas de ensino. Também acreditamos que o direito de todas as pessoas  absolutamente todas - à educação é um princípio que só surgiu há algumas dezenas de anos. De fato, essas idéias se consagraram apenas no século 20, e assim mesmo não em todos os lugares do mundo. Mas elas já eram defendidas em pleno século 17 por Comênio (1592-1670), o pensador tcheco que é considerado o primeiro grande nome da moderna história da educação. 

A obra mais importante de Comênio, Didactica Magna, marca o início da sistematização da pedagogia e da didática no Ocidente. A obra, à qual o autor se dedicou ao longo de sua vida, tinha grande ambição. "Comênio chama sua didática de ‘magna’ porque ele não queria uma obra restrita, localizada", diz João Luiz Gasparin, professor do Departamento de Teoria e Prática da Educação da Universidade Estadual de Maringá. "Ela tinha de ser grande, como o mundo que estava sendo descoberto naquele momento, com a expansão do comércio e das navegações."

No livro, o pensador realiza uma racionalização de todas as ações educativas, indo da teoria didática até as questões do cotidiano da sala de aula. A prática escolar, para ele, deveria imitar os processos da natureza. Nas relações entre professor e aluno, seriam consideradas as possibilidades e os interesses da criança. O professor passaria a ser visto como um profissional, não um missionário, e seria bem remunerado por isso. E a organização do tempo e do currículo levaria em conta os limites do corpo e a necessidade, tanto dos alunos quanto dos professores, de ter outras atividades.
Comênio era cristão protestante e pertencia ao grupo religioso Irmãos Boêmios, ao qual se manteve vinculado por toda a vida, tornando-se, em 1648, bispo dos morávios. Embora profundamente religioso, o pensador propôs uma ruptura radical com o modelo de escola até então praticado pela Igreja Católica, aquele voltado apenas para a elite e dedicado primordialmente aos estudos abstratos. Ainda vigoravam as doutrinas escolásticas da Idade Média, pelas quais todas as questões teóricas se subordinavam à teologia cristã.

Comênio não foi o único pensador de seu tempo a combater o pedantismo literário e o sadismo pedagógico, mas ousou ser o principal teórico de um modelo de escola que deveria ensinar "tudo a todos", aí incluídos os portadores de deficiência mental e as meninas, na época alijados da educação. "Ele defendia o acesso irrestrito à escrita, à leitura e ao cálculo, para que todos pudessem ler a Bíblia e comerciar", diz Gasparin. Comênio respondia assim a duas urgências de seu tempo: o aparecimento da burguesia mercantil nas cidades européias e o direito, reivindicado pelos protestantes, à livre interpretação dos textos religiosos, proibida pela Igreja Católica. 

A obra de Comênio corresponde também a outras novidades, entre elas "o despertar de uma nova concepção de criança", como diz Gasparin. "Ele a trata em seus livros com muita delicadeza, num tempo em que a escola existia sob a égide da palmatória", continua o professor. "A educação era vista e praticada como um castigo e não oferecia elementos para que depois as pessoas se situassem de forma mais ampla na sociedade. Comênio reagiu a esse quadro com uma pergunta: por que não se aprende brincando?"
Salvação da alma
Sob influência de seitas protestantes e do filósofo inglês Francis Bacon (1561-1626), Comênio acreditava que a salvação da alma poderia ser alcançada durante a vida terrena e que o caminho para isso poderia ter a ajuda da ciência. Para ele, a criatura humana correspondia ao ideal de perfeição. Comênio acreditava que, por ser dotado de razão, o homem pode entender a si e a todas as coisas. Portanto, deve se dedicar a aprender e a ensinar. Seguindo esse pensamento, Comênio conclui que o mais importante na vida não é a contemplação e sim a ação, o "fazer".

No pensamento humanista do pedagogo tcheco, a instrução e o trabalho diferenciavam o homem burguês do homem feudal. Em sua trajetória, o novo indivíduo deveria imitar a natureza, porque, emulando Deus e respeitando as aptidões de cada um, não haveria possibilidade de erro. De Bacon, Comênio adotou o método empírico de explorar o mundo, em contraposição às verdades impostas pelo ensino medieval. Pela experimentação, ele acreditava que todos poderiam vir a enxergar a harmonia do universo sob o caos aparente. "Comênio queria mudar a escola com a didática e a sociedade com a educação", diz Gasparin. "Era um grande idealista."

Biografia 
O nome Comênio é o aportuguesamento da assinatura latina (Comenius) de Jan Amos Komensky, nascido em 1592 em Nivnice, Morávia (então domínio dos Habsburgos, hoje República Tcheca). O pensador Comênio foi filho único de um casal de membros do grupo protestante Irmãos Boêmios. Na Universidade de Heidelberg (Alemanha), se entusiasmou com as idéias de filósofos que criavam uma concepção de ciência baseada no empirismo. Seguiu carreira religiosa e teve de fugir para a Polônia quando, no início da Guerra dos 30 Anos, em 1618, o rei Ferdinando II decidiu reimpor o catolicismo na Boêmia. Sua revolta com a situação o levou a escrever obras filosóficas e pedagógicas satirizando a ordem vigente e propondo mudanças radicais. Essas idéias seduziram pensadores da Inglaterra, que o convidaram a trabalhar no país, mas o projeto foi abortado pela eclosão da Guerra Civil Inglesa, em 1642. Tentativas de reforma escolar a pedido dos governos da Suécia e da Hungria acabaram fracassando - em parte por causa da insistência do pensador em divulgar sua "pansofia", sem sucesso - e ele voltou para a Polônia. Comênio teve novamente de fugir de uma guerra civil e estabeleceu-se em Amsterdã, onde permaneceu até morrer, em 1670. Por essa época, seus livros de texto ilustrados para o aprendizado de línguas e ciências tinham se tornado uma bem-sucedida novidade nas escolas da Europa.

Em busca da harmonia universal

Comênio viveu a maior parte da vida cercado de guerras. Algumas delas, como a Guerra dos 30 Anos, de protestantes contra católicos, lhe diziam respeito diretamente. Toda sua obra foi marcada profundamente por isso, uma vez que o fim último de seu pensamento era a compreensão universal, que uniria toda a humanidade. Ele perseguiu desde a juventude a unificação da totalidade do conhecimento humano, porque imaginava que ele era finito e imutável. A construção de uma enciclopédia do saber e sua adaptação às capacidades infantis são o grande tema da pedagogia de Comênio, e para sustentá-la ele criou uma base filosófica que denominou "pansofia", a procura de um princípio básico que harmonizasse todo o saber. Ao contrário de seu pensamento educacional, que suscitou interesse pela Europa afora, a pansofia não teve seguidores.
A maior contribuição de Comênio para a educação dos dias de hoje é, segundo o professor Gasparin, a idéia de "trazer a realidade social para a sala de aula, fazendo uso dos meios tecnológicos mais avançados à disposição". De tão fascinado pela invenção da imprensa e pela possibilidade de disseminação de conhecimento que ela representava, Comênio criou a expressão "didacografia" para designar o método universal de ensino que ele pretendia inaugurar. Nos dias de hoje, a tecnologia da informação seria capaz de realizar essa revolução? Qual é sua opinião?
Jan Amos Comenius foi uma significativa liderança religiosa no contexto em que viveu, de 1592 a 1670. Ele era devotado seguidor de Jan Huss e, predecessor do filósofo Jean Jacques Rousseau, foi o criador da Pedagogia Moderna. Seu ideal pedagógico era movido pelo preceito “Ensinar tudo a todos”, o qual resumia as bases e as normas que regem o Homem no seu desempenho na esfera terrena, como criador de sua trajetória.
Este educador tinha como principal meta trazer o ser para perto do Criador, transformando os indivíduos em cristãos exemplares, dotados do poder de exercitar suas virtudes potenciais, que devem irradiar na direção de todos, independente do status econômico, de gênero ou de condições físicas e mentais. Para ele, a didática podia ser definida como a prática de educar e também enquanto ofício de ensinar.
Dotado de um humanismo ímpar e de uma visão globalizante, Comenius era atraído por todas as esferas do conhecimento; assim, sonhava em construir uma pansofia, ou seja, uma sabedoria que abrangesse a totalidade. Ele acreditava, portanto, que o saber verdadeiro deveria incorporar a filosofia orientada pela razão, a ciência com suas inclinações empíricas e a religião, se realmente aspirasse a edificar a humanidade.
Comenius defendia a necessidade da educação das crianças em idade tenra, aconselhando, para esse fim, que se construíssem escolas maternais; desta forma estes seres teriam a chance de conquistar desde cedo conhecimentos básicos que poderiam ser desenvolvidos depois.
Sua intenção era que o Homem fosse educado para a vida eterna porque, como ele acreditava, ele era espírito destinado à imortalidade; desta forma, seu aprendizado tinha que ir além dos desejos e ideais materiais. Daí a necessidade vital de buscar não somente bens terrenos, mas acima de tudo a sabedoria e as qualidades que o conduzissem para o Criador.
Sua pedagogia preconiza que se deve iniciar o aprendizado pelos sentidos, pois é através deles que se percebe os estímulos exteriores e, portanto, o que se considera real; assim, as percepções sensoriais seriam impressas no interior do ser e, depois, analisadas pelos instrumentos racionais.
Os fundamentos de sua didática são o entendimento, a conservação e a práxis; por meio deles o indivíduo atinge três qualidades elementares – a aquisição de vastos conhecimentos, virtudes e religiosidade, que estão intimamente vinculadas aos dons do intelecto, da vontade e da memória.
O educador crê que todas as pessoas são igualmente portadoras de uma condição humana, embora manifestem inteligências distintas, para ele produtos de um grau elevado ou de uma carência de harmonia própria; por essa razão as mentes devem ser moldadas logo cedo, para que os intelectos se desenvolvam sem tantas discrepâncias.

A doutrina pedagógica de Comenius convida a mente racional a adotar diante do Cosmos uma postura inquiridora e inclusiva de todas as esferas do conhecimento. Sua obra, fruto de intensos diálogos com filósofos como Bacon e Descartes, visa contribuir para que o Homem, desde a infância, passando pela juventude, complete sua evolução rumo à perfeição espiritual e intelectual.

Cegueira e perda de visão

Este tema foi da aula de Educação Especial com a Prof.ª Luzmarina

CEGUEIRA E PERDA DE VISÃO
Sinônimos: Perda de visão; Nenhuma percepção de luz (NLP); Baixa visão
O que é Cegueira e perda de visão?
A cegueira é a falta de visão. Cegueira também pode se referir a uma perda de visão que não pode ser corrigida com óculos ou lentes de contato. A cegueira pode ser total ou parcial:
·         Cegueira parcial significa que você tem visão muito limitada.
·         Cegueira total significa que você não consegue ver nada e não vê luz (a maioria dos pessoas que usa o termo "cegueira" quer dizer cegueira total).
A perda de visão se refere à perda parcial ou total de visão. Esta perda de visão pode acontecer de repente ou ao longo de um tempo.
Alguns tipos de perda de visão nunca levam à cegueira total.
A cegueira tem muitas causas. Entre as principais causas de cegueira estão: Acidentes ou ferimentos na superfície do olho (como queimaduras químicas ou lesões em esportes)
·         Glaucoma
·         Degeneração macular

Pressão alta nos olhos (glaucoma) está entre as causas de cegueira
O tipo de perda de visão parcial pode diferenciar, dependendo da causa:
·         Com a catarata, a visão pode ficar nebulosa ou confusa e também pode haver problemas para ver formas
·         Com o diabetes, a visão pode ficar embaçada, pode haver sombras ou áreas ausentes de visão e dificuldade para enxergar à noite
·         Com o glaucoma, pode haver visão em túnel e embaçada
·         Com a degeneração macular, a visão lateral é normal, mas a central é perdida lentamente
Outras causas de cegueira incluem:
·         Vasos sanguíneos bloqueados
      Complicações de parto prematuro (fibroplasia retrolenticular)
·         Complicações de cirurgia oftálmica
·         Olho preguiçoso
·         Neurite óptica
·         Derrame cerebral
·         Retinite pigmentosa
·         Tumores como retinoblastoma e glioma óptico
Qualquer pessoa com visão reduzida não-corregível é considerada como sendo deficientes visuais, e pode ter um vasto leque de causas. A Organização Mundial de Saúde usa as seguintes classificações de deficiência visual. Quando a visão no melhor olho com a melhor correção é possível com uso de óculos:
·         20/30 a 20/60 : é considerado leve perda de visão, ou próximo da visão normal
·         20/70 a 20/160 : é considerada baixa visão moderada, baixa visão moderada
·         20/200 a 20/400 : é considerado grave deficiência visual, baixa visão grave
·         20/500 a 20/1000 : é considerado visão profunda, baixa visão profunda
·         Inferior a 20/1000 : é considerado quase total deficiência visual, cegueira total ou quase
·         Nenhuma Percepção da luz : é considerada total deficiência visual, cegueira total
Existem também os níveis de deficiência visual baseado na perda do campo visual (perda de visão periférica).
Em Acuidade visual existe mais informações e consulta do gráfico internacional de acuidade visual
Nos Estados Unidos, qualquer pessoa com a visão que não possa ser corrigida para melhor que 20/200 no melhor olho, ou tenha 20 graus (diâmetro) ou menos de campo visual é considerado como "legalmente cego" ou elegíveis para deficiência e classificação possível na inclusão de certos programas governamentais.
A nível mundial, em 2002 mais de 161 milhões de pessoas ficaram deficientes visuais, dos quais 124 milhões de pessoas tinham baixa visão e 37 milhões eram cegos. No entanto, por alguns erros cometidos algumas causas para a deficiência visual não foram incluídas, o que implica que a real magnitude global da deficiência visual é maior.


·         A nível mundial, para cada pessoa cega, uma média de 3,4 pessoas têm baixa visão, com o país e a variação regional variando de 2,4 a 5,5.

·         Acuidade visual (AV) é uma característica do olho de reconhecer dois pontos muito próximos. Vários fatores especificam a esta acuidade, em especial, a distância entre os fotorrecetores na retina e também da precisão da refração.

·         Ela é determinada pela menor imagem retiniana percebida pelo indivíduo. Sua medida é dada pela relação entre o tamanho do menor objeto (optotipo) visualizado e a distância entre observador e objeto. A diminuição da acuidade visual causa importante déficit (défice) funcional e considerável morbidade a seus portadores. Seu reconhecimento é importante, pois na maior parte das vezes tal deficiência pode ser corrigida com terapêutica adequada. A acuidade visual pode ser medida através de escalas optótipos.

Baixa visão é para quem tem uma acuidade visual menor que 20/60 (0,3), até a percepção de luz ou, um campo visual menor que 10 graus do ponto de fixação.